No mundo dos negócios, eu ainda sou um neném — Mesmo depois de gerar múltiplos 7 dígitos.

Não! Este título não é só para te chamar a atenção, mas também para constatar uma realidade pelo qual eu me vi vivendo por esses dias. Acredito que muitos de vocês que me acompanham semanalmente por esta newsletter, perceberam que ficamos ausentes na última semana.

Foram dias complicados! Muitos rabiscos no excalidraw, fluxogramas no figjam e muitas conversas com minha esposa (sim, ela já deve ser pós-doutorada em Infosaas kkkk). 

A grande questão é que uma conversa despretensiosa mas sincera em uma das mentorias que realizo dentro da minha Comunidade de Infosaas foi a responsável por mudar completamente a perspectiva do que eu estava construindo, e só isso já foi uma aventura gigantesca de mais ou menos 15 dias.

O fato é que tomar decisões difíceis como as que eu tive que tomar nos últimos dias só acontece com quem tem tranquilidade em se arriscar por algo muito maior, e essa será a história que eu vou te contar nesse artigo.

Parafraseando um grande pensador contemporâneo do nosso tempo: “No mundo dos negócios, eu ainda sou um neném…” — Quem pegou a referência, pegou!

Os últimos 15 dias foram tensos…

Há 15 dias atrás tivemos uma mentoria na Comunidade de Infosaas (versão antiga da comunidade) onde eu tirei um momento do encontro para pedir feedbacks dos participantes quanto ao que eles esperavam da comunidade, o que eles esperavam de mim e o que eles esperavam do Infosaas.

De forma unânime, todos disseram que esperavam que o Infosaas pudesse ser um grande canal de conexão entre infoprodutores e prestadores de serviços ou infoprodutores e founders de soluções, que a comunidade pudesse gerar parcerias, negócios e muita troca de experiências.

Eu realmente já sabia que esse seria um caminho natural para o que nós já estávamos construindo, mas confesso que minhas energias estavam alocadas para a criação do ecossistema — Pelo menos para o modelo que eu havia pensado…

Até que um dos mentorados tomou a fala e começou a discorrer sobre mvps e como eu deveria pensar em focar no mvp! Juro que naquele momento eu tive uma paralisia reflexiva, como se o meu sistema mental tivesse acabado de sofrer um reboot…

Como se estivesse tão claro e tão óbvio que, o que eu precisava fazer era exatamente tudo o que eu não estava fazendo, focar em ações que eu não estava focando. Eu passei uns 2 (dois) dias pensando e analisando sobre esse assunto para conseguir no mínimo entender quais deveriam ser os próximos passos, uma vez que, eu mexeria com absolutamente toda a estrutura do que eu estava construindo.

Isso mexeria com alguns pontos cruciais como: Mudar a prioridade de projeto visando enxugar o produto ou até mesmo focar em outro agora e até se desfazer de mão-de-obra. 

Mas eu estava tão certo sobre o que deveria ser feito que eu simplesmente fiz. 

Mudanças Bruscas Exigem Decisões Difíceis

Talvez o ponto mais difícil é ter que encerrar ciclos profissionais com prestadores de serviços que executam um bom trabalho, acredito que esse foi o ponto de maior dificuldade para mim dos últimos dias, mas mudar o foco do que estávamos fazendo exigiu esse processo.

É complicado, ainda mais quando estamos falando sobre pessoas, mas em algum momento precisamos passar por isso!

Depois nós precisamos pensar no produto. Mesmo com um MVP já montado do ecossistema, nós ainda estávamos um pouco longe de ter algo funcional, até porque, boa parte do modelo que havíamos pensado não dependia única e exclusivamente da gente, mas também, de parceiros que estariam agregados ao nosso Ecossistema.

Esse nem era o problema principal, até dava para esperar alguns desses parceiros para que pudéssemos colocar o ecossistema para mercado, mas o grande ponto é que o modelo inicial que nós tínhamos projetado precisaria rodar com um gateway de pagamento nosso, mas por alguma coincidência do destino (ou não) justamente depois do mentorado alugar um Triplex na minha mente, nós começamos a ter alguns problemas com nosso provedor de checkout. 

Primeiro que nossa conta por algum motivo tinha sido aprovada, mas não permitiram o uso de Split (mesmo comprovando movimentações). Até poderíamos trocar de provedor, mas a verdade é que nós estávamos mais complicando o meio de campo do que facilitando o jogo.

Sendo sinceros para com nós mesmos, estávamos focando em fazer algo mais complexo do que precisaria ser, ainda mais pensando em MVP, validação… Dava para enxugar absolutamente tudo o que estávamos fazendo!

E o que você faz quando enxuga tudo?

Bom, voltamos à mesa de estudo! Desenhamos e entendemos que os dois produtos que temos em mãos, estavam com ordem de prioridade errada.

Estávamos dando foco no Ecossistema e deixando de lado a Comunidade, sendo que o correto deveria focar na Comunidade e depois no Ecossistema. Sendo mais franco ainda, o Ecossistema poderia ser algo muito mais simples quando comparado ao que estávamos construindo.  

Então só precisávamos entender o que fazer com a Comunidade para que nossa energia pudesse ser aplicada de forma mais inteligente e estratégica!

Das Cinzas Nasce a Phoênix Comunidade!

Quando começamos a analisar a comunidade, deu uma vontade muito grande de chorar. Fiquei desacreditado de ver o grande potencial que a gente tinha em mãos! A resposta para o que nosso mentorado discorreu durante a mentoria estava na nossa frente o tempo todo.

“Criar um canal de conexão..” essa frase estava o tempo todo na minha mente e começamos a entender o que dava para ser feito com a Comunidade, sabendo que o foco deveria ser: Como os infoprodutores podem chegar na Comunidade e ter respostas para o que procura?

Com esse pensamento, definimos que a Comunidade de Infosaas deveria entregar para os infoprodutores um arsenal de soluções e serviços que membros da comunidade poderiam entregar para que eles pudessem construir seus ecossistemas digitais através do Infosaas.

Afinal, dentro da comunidade tem infoprodutores? Sim. Dentro da comunidade têm prestadores de serviços digitais? Sim. Então o que faltava era entender as dinâmicas que fariam esse engrenagem de conexão e geração de ciclo social funcionar.

Os Pilares da Comunidade

Ainda na mesa de estudo entendemos que a Comunidade de Infosaas estava embasada em 03 (três) pilares:

1. Conteúdo
2. Mentorias
3. Conexão

Conteúdo

Os conteúdos de Infosaas disponíveis na comunidade (e também no youtube) são os responsáveis por aumentar o nível de consciência do mercado digital sobre como criar software para infoprodutos e transformar cursos em ecossistemas digitais.

Então ok! Sabemos que os conteúdos entregam o que se propõem, porém, nós só precisávamos entender quais conteúdos seriam gratuitos e quais seriam conteúdos fechados. Afinal, nossa comunidade possui 03 (três) níveis de acesso sendo 01(um) gratuito e 02(dois) pagos.

Mentorias

Nesse ponto entram as mentorias. No feedback recebido dos mentorados, de forma unanime também, a maioria disse que mesmo os conteúdos sendo incríveis e de altíssimo valor, o ouro da comunidade sempre esteve nas mentorias porque por elas os membros podiam gerar conexão com os outros membros e comigo.

Tão logo entendi que, os conteúdos fechados seriam justamente as mentorias.  Então rabiscamos modelos de mentorias de direcionamento, temáticas, análises de Infosaas, laboratórios e muito mais para os membros pagantes.

Conexão

O que todos estão buscando no Infosaas. Aqui nós tivemos alguns insights trazendo até uma versão totalmente remodelada do Ecossistema de Infosaas, mas ainda não lançamos e vai demorar uns dias ainda.

Mas criamos dinâmicas dentro da comunidade para que infoprodutores, prestadores de serviços e founders de soluções possam criar conexão entre-si, além de, no plano mais caro da comunidade a ideia seria criar painéis de networking ao vivo. Identificando oportunidades e gerando conexão entre os membros.

E nós realmente mudamos tudo!

Quando batemos o martelo em todas as mudanças, o primeiro passo foi alterar a comunidade. Deixar as salas de tópicos e discussões mais conectadas ao tema da Comunidade (Infosaas):